10 janeiro, 2011

A morte parcelada

Depois de tempos sem sequer olhar para aquele acúmulo de mortes, resolvo intoxicar novamente minha árvore.
A audácia do furto inocente, leva-me ao caminho que havia desviado. Entro, mais uma vez, na linha do inferno.
A gama de decepções em pleno início de um novo ano...de ré- nova- ação, a nova ação de regredir para algo que nunca deveria ter conhecido.
Como dizem por aí: A curiosidade pode matar!
Talvez eu seja vítima disso.
Tenho sede de curiosidade. Essa foi uma das piores que tive. Um alívio que aquece, tranquiliza, sensacionaliza o poder. A morte parcelada.
Inicio com uma carteira e termino dentro de uma caixa.
Aos poucos eu sinto.
[...]
Alguém que preza pela vida, destrói a sua por meras decepções, por insensatez.
Hoje acordei, achando que continuaria a dormir. Eu acordei!
O corpo foi tomado pelo gosto amargo do meu ódio eterno.
Ainda há tempo. Eu acordei!
A carteira continua lá, agora perdida.
Troquei o valor de duas rosas, por uma caixinha cheia de veneno.

Um comentário:

  1. OLÁ ACL

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