01 novembro, 2010

Teu nome sagrado, teus olhos perversos, tua boca singular, teu toque singelo.
Trouxes a mim, a imensidão da felicidade.
Redescobri em teu sexo, uma nova forma de amar.
De longe a amargura me tirou o sono.
Fez de mim insana, apunhalou as minhas costas, trouxe-me sofrimento.
No seu retorno, só vejo corpo. Deixastes o espírito com a angústia?
Onde te encontras agora?
Relapsos do meu sonho trazem, em momentos, raros sorrisos no meu rosto.
Onde te escondes minh'alma?
A tua fria voz, arrebata minha angústia de viver com teu físico.
Onde estás o meu amor?
Traga-o de volta, ou fuja para sempre com teu corpo.
Necessito não só do sexo, necessito da tua aura.
Trago a ti coração o imundo gosto do desprezo de uma mulher.
Trago a ti o gosto amargo do amor.
Trago a ti o sofrer de querer o teu amor e não ter.
Trago a ti coração o gélido desprazer de viver, de enaltecer alguém que não te ama.
Sofra coração, aprenda! Ignore toda a tua agonia.
Engole este ardor, deixe que o fogo da tristeza queime dentro de ti.
Aprenda!
Compreenda que o amor não é para sempre.
Acorda coração, viva! Pois o mundo dos desejos te aguarda.
Gaste seu rancor, distribua o seu amor as imundices da luxúria.
Queria me sujar um pouco com as reles traiçoeiras, dessa forma sentiria o gosto de pecar e não sofrer por um amor!